segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

Nossa Senhora do Patrocínio do Jahú



Detalhe da pintura "Anunciação" do Casal Makk feita em 1966.
Matriz N.S do Patrocínio de Jahú

domingo, 30 de dezembro de 2007


EXALTAÇÃO A JAHÚ
ou
JAHÚ EM POEMAS


Julio Cesar Polli
Jaú, março de 2007.



Jahú, a capital do calçado feminino e terra de João Ribeiro de Barros, pioneiro na travessia do Atlântico-Sul em 1927, fundada em 15 de agosto de 1853. Oriundos de Porto Feliz, Capivari, Itu e Sul de Minas, os primeiros povoadores aqui chegaram por volta de 1840. Em uma reunião na fazenda Lúcio de Arruda Leme em 1853, onde compareceram Bento Manoel de Moraes Navarro, Capitão José Ribeiro de Camargo, Tenente Manoel Joaquim Lopes e Francisco Gomes Botão, ficou decidida a fundação do povoado, sob a invocação de Nossa Senhora do Patrocínio.

(Prefeitura Municipal de Jahú, Hino a Jahú – 1985).



O CAFEEIRO

Eis pautando o horizonte, em cerradas fileiras
As ondas de café, perdendo-se de vista,
Derramam-se caudais... são as velhas “bandeiras”
Invadindo o sertão e pregando a conquista!

O oceano de ouro-verde assalta cordilheiras,
Colinas e espigões, na arrancada imprevista.
E a terra roxa esculpe, em rampas ribanceiras,
No escrínio de esmeralda, o brazão do paulista!

Sob a eclosão da flor, transmuda-se o eldorado;
Há virgens comungando e bênçãos de noivado...
- e a estada de Damasco evoca mentalmente...

Mas, quando se abre em fruto – o’Santa Eucaristia! –
São Paulo, em penitencia, assiste, a’ luz do dia,
A “conversão” do suor escravo em sangue ardente!

(CYRO COSTA – em: Vultos e Fatos da História de Jahú, 1955. Edição conjunta do Correio da Noroeste, Correio da Capital e Correio de Garça).

sábado, 29 de dezembro de 2007



Detalhe do órgão alemão
Frente da Matriz N.S do Patrocínio do Jahú. As figuras retratadas na grande rosásea não são vistas por dentro da Matriz. Sua visão é impedida pelo grande orgão alemão, doação póstuma de Major Prado, desde 1915.
Jardim de Baixo